O estado hipnótico é alcançado sempre que concentramos a atenção em um foco, e dispersamos os estímulos periféricos. É um estado intermediário entre o sono e a vigília, onde há um aumento da atenção concentrada, e o paciente fica mais relaxado e receptivo à voz do hipnólogo.

No tratamento com hipnose, o indivíduo não perde a consciência. Realizada por profissional qualificado, a hipnose não oferece nenhum risco à saúde.

A hipnose clínica é regulamentada pelos Conselhos Federais de Medicina, Psicologia, Odontologia, Fisioterapia, Enfermagem e Farmácia. 

CFM (Conselho Federal de Medicina), parecer nº 42/99 de 20/08/99, aprovada como prática médica.

CFP (Conselho Federal de Psicologia), resolução Nº 013/00 de 20/12/2000, aprovada e regulamentada como recurso auxiliar no trabalho do psicólogo.

CFO (Conselho Federal de Odontologia), parecer Nº 82/2008, de 19/09/2008, reconhecida e regulamentada nas práticas integrativas e complementares à saúde bucal.

COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional), resolução Nº 380/2010 de 3 de novembro de 2010, regulamentada como prática integrativa e complementar de saúde.

COFEN (Conselho Federal de Enfermagem), resolução Nº 581 de 11 de julho de 2018, como parecer técnico nas atribuições do profissional de enfermagem.

CFF (Conselho Federal de Farmácia), resolução Nº 737 de 30 setembro de 2022, regulamenta a atuação do farmacêutico na hipnoterapia clínica. A Hipnose Clínica é uma das práticas integrativas e complementares em saúde reconhecida pelo Sistema Único de Saúde – SUS.

A terapia com hipnose é indicada no tratamento da ansiedade, depressão, fobias, síndrome do pânico, estresse pós-traumático, tíques, timidez, obesidade, tabagismo, dificuldade de aprendizado, transtornos sexuais, transtornos alimentares, transtornos do sono, entre outros.

Além disso, a hipnose, pode tratar: baixa autoestima, compulsões, estresse, tartamudez (gagueira), doenças psicossomáticas e dores de forma geral, sobretudo, enxaquecas. É muito eficiente no auxílio à candidatos submetidos à provas e concursos. Também pode auxiliar a quem deseja melhorar seu desempenho social, profissional ou relacionamentos.

A técnica não é indicada para pacientes com núcleo psicótico, história de doença mental, quadros de esquizofrenia e também nos casos de doenças neurológicas. Somente um profissional que tenha conhecimento de psicopatologia, é capaz de fazer o diagnóstico diferencial.

Muitas pessoas deixam de buscar o tratamento com hipnose por causa dos mitos relacionados à essa prática.

Da mesma forma, existem também pacientes que procuram o tratamento querendo resultados imediatos, acreditando que vão entrar em estado de sono profundo e, quando acordarem, o seu sofrimento terá desaparecido por completo ou que apenas uma sessão o levará à cura definitiva.

Há ainda quem pense, que o hipnólogo irá colocá-lo em transe, e ele nunca mais sairá, ficando no transe hipnótico para sempre e perdendo sua identidade. Também relacionam a hipnose a questões religiosas, acredita-se que a hipnose seja uma prática mística. A Hipnose é uma prática neuropsicofisiológica e não tem nenhuma relação com espiritualidade.

Associa-se hipnose à vidas passadas. Dentro da prática da hipnose, há técnicas de regressão, que podem ser utilizadas para investigar e tratar emoções que emergirem no transe hipnótico. Se porventura, o inconsciente do paciente levá-lo a outros momentos de sua existência, o conteúdo emocional da experiência será tratado.

A hipnose é um estado intermediário entre sono e vigília, durante a sessão a pessoa não dorme nem perde a consciência e se for sugerido algo contrário aos seus valores ela automaticamente, sairá do transe.

Alguns pacientes acreditam ser imprescindível o uso do pêndulo no processo hipnótico, e que sem ele não é possível realizar o tratamento. O pêndulo é apenas um recurso, mas existem outros, o mais eficiente, é a palavra.

No estado hipnótico, o paciente fica o tempo inteiro atento à voz e às induções do hipnoterapeuta. No final da prática, ele lembra de tudo o que aconteceu durante o transe.

No fundo a terapia com hipnose, é uma técnica simples, que leva a um estado de relaxamento profundo, onde são ativados os recursos internos de saúde do paciente.

Durante a primeira sessão, conduzimos um ensaio hipnótico para avaliar a receptividade do paciente à hipnoterapia. Pacientes mais suscetíveis a hipnose tendem a apresentar resultados positivos em menos sessões. O número exato de sessões necessárias varia, pois cada indivíduo responde de maneira única ao tratamento, que envolve aspectos emocionais subjetivos. Comparativamente às psicoterapias tradicionais, a hipnose é reconhecida por sua abordagem mais breve e focada.

A hipnose é um estado intermediário entre sono e vigília; durante a prática da hipnose, a pessoa não dorme nem perde o controle sobre si.

Se for sugerido algo contrário aos seus valores, ela automaticamente sairá do transe. Portanto, não há perigo nenhum.

No estado hipnótico, o paciente fica o tempo inteiro atento a voz e às induções do hipnoterapeuta. No final da prática, ele lembra de tudo o que aconteceu durante o transe hipnótico, e assim, não perde a consciência.

O que ocorre durante a prática é uma diminuição da frequência cerebral que vai deixar o paciente mais atento às sugestões.

Um hipnólogo bem treinado e habilidoso no final da prática irá retirar o paciente do transe hipnótico. É realizado um apagamento e a pessoa sai do transe naturalmente.

A regressão de memória é uma técnica muito utilizada dentro da hipnose com o objetivo de investigar e tratar questões emocionais. Entretanto, é um erro associar a hipnoterapia a práticas místicas ou religiosas.

A hipnose é um estado neuropsicofisiologico e não tem nenhuma relação com espiritualidade. Durante a regressão se por ventura o paciente for a vidas passadas, o hipnólogo respeita a vivência e trata a emoção que surgir, pois ela é real e está causando sofrimento.

Estudos com a hipnose clássica mostraram que 80% da população mundial é hipnotizavel, 10% é muito suscetível, isto é, acima da média da população e somente 10% não responde bem à hipnose. Ainda assim estes pacientes podem ser treinados para desenvolver a suscetibilidade. Portanto, a probabilidade de você ser hipnotizavel é grande.

A depressão pode ocorrer, após uma perda significativa, que pode ser: financeira, de saúde, ente querido, posição social, profissional ou até mesmo de um animal de estimação, e causa um sofrimento constante, tanto físico, quanto mental e emocional.

A hipnose clínica é um processo eficaz no tratamento da depressão. Identificada a causa através de regressões de memória, trabalhamos as emoções sabotadoras que dão origem ao problema, eliminando-as definitivamente. Em muitos casos é possível tratar a depressão sem o uso de remédios.

É uma técnica simples e uma terapia breve e focal. Atuamos diretamente na dor que o indivíduo está experimentando. Na primeira sessão é realizado um ensaio hipnótico para verificar se o paciente responde bem à hipnose. E durante as sessões são realizadas induções positivas para que o cérebro produza os neurotransmissores necessários e, também, para ressignificar as emoções e memórias que provocam a depressão, para restabelecer o equilíbrio do corpo e da mente.

Essa ressignificação é feita no nível do subconsciente, através do sistema límbico, responsável pelas emoções. É importante ressaltar que o paciente não perde a consciência durante o transe hipnótico, nem fará coisas contra a sua vontade, e se lembrará de tudo que foi dito durante a sessão. Se comparada aos métodos terapêuticos convencionais, a hipnose clínica pode ajudar de forma muito rápida na eliminação dos sintomas da depressão.

A hipnose é uma técnica muito indicada e eficaz no tratamento dos transtornos de ansiedade, que são: síndrome do pânico, fobias, estresse, TEPT – Transtorno de Estresse Pós-Traumático, TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo e TAG – Transtorno de Ansiedade Generalizada.

Situações de estresse e desgaste emocional, podem desencadear quadros de transtorno de ansiedade e é comum a ansiedade estar acompanhada de outros quadros como depressão, insônia, cansaço, inquietação, fadiga e irritabilidade.

Na crise ou transtorno de ansiedade o corpo apresenta sensações, tais como: sudorese, boca seca, taquicardia, aperto no peito, respiração curta ou mesmo falta de ar, tensão muscular, vertigem, tonteira e outros. Tudo isso acompanhado de um mal-estar, muita aflição e apreensão.

A pessoa com quadro de ansiedade tem uma visão catastrófica do futuro, acreditando que o pior irá acontecer, mesmo sem que haja nenhum motivo ou causa real para se ter esse medo. Mas, para quem está vivenciando a ansiedade, é muito intensa a sensação de que coisas ruins irão acontecer. Além disso, pensamentos extremamente negativos pioram o quadro, alimentando ainda mais o transtorno.

A ansiedade é uma condição humana, necessária para nossa existência. Ela nos impulsiona para realizarmos metas e projetos de vida. A ansiedade, até certo ponto, é benéfica, e é através dela que produzimos o que desejamos. No entanto, quando ela está acentuada, é necessário procurar ajuda profissional de um psicólogo habilitado em hipnose clínica, para um tratamento breve e focal. Pois, esse quadro pode trazer muito sofrimento psicológico e emocional, prejudicando a vida diária, e comprometendo a saúde. Nos casos mais graves, é necessário o acompanhamento por um psiquiatra.

A insônia se caracteriza pela falta de sono ou dificuldade de manter a continuidade do sono. Em muitos casos, a insônia é crônica, comprometendo ainda mais o bem-estar e a saúde do indivíduo. A pessoa que tem um sono ruim, fica mal-humorada, irritada, impaciente e cansada durante o dia. Pessoas com insônia, têm sofrimento físico, mental psíquico, e o seu rendimento em atividades cotidianas fica comprometido.

Acontecimentos como morte ou adoecimento de um ente querido, divórcio ou perda de emprego, podem provocar a insônia. Também é comum em casos de depressão, transtornos hormonais e de ansiedade.

Pode ocorrer em mudanças de horário de trabalho e em viagens. Além das causas orgânicas e psíquicas, o uso de aparelhos eletrônicos no quarto de dormir e o uso descontrolado das redes sociais, são fatores que podem comprometer a qualidade do sono. Há vários tipos de insônia: a inicial, a intermitente e a terminal.

A hipnose é uma técnica muito eficaz para tratar a insônia e outras questões relacionadas ao sono, tais como: pesadelos, terror noturno, sonambulismo e narcolepsia. Nas sessões com hipnose podemos investigar e tratar o que está transtornando o sono do paciente.

Além disso, é indicado ao paciente, realizar práticas de auto-hipnose antes de dormir, para se ter uma boa noite de sono, e ficar condicionado a um sono profundo, renovador, reparador e restaurador. Se você tem alguma dificuldade para dormir, procure-nos! A hipnose pode te surpreender.

As fobias são um transtorno de ansiedade, definido pelo persistente e excessivo medo, terror ou temor em relação a um acontecimento de pouco ou nenhum perigo real. São classificadas em fobias específicas e fobia social. Apesar de suas causas não estarem totalmente esclarecidas, sabe-se que podem ter uma ligação bastante direta com traumas e experiências do passado.

O paciente que apresenta o quadro fóbico, pode ter prejudicado o desempenho no trabalho, nos estudos e nos relacionamentos. As fobias dificultam, e vão limitando as possibilidades de vida da pessoa. Pois, mesmo sabendo que o medo que sente é irracional e exagerado, não consegue controlá-lo.

Por meio da hipnose, podemos investigar a origem da fobia, quando começou, o que desencadeia o sofrimento e o desespero no paciente. O conteúdo emocional que aparecer, será tratado e ressignificado, com isso, a intensidade dos medos e da ansiedade vão diminuindo sensivelmente, e a pessoa passa a lidar melhor com o que lhe causava pavor, neutralizando a emoção e melhorando a qualidade de vida.

Sentir medo, tem a ver com a preservação da espécie, mas no caso das fobias, o medo é incapacitante. As mais comuns são: fobia de avião, dirigir, elevador, trovão, altura, água, lugar fechado, bichos, insetos, morte, internação, fazer exame de ressonância magnética, injeção, sangue, fantasmas e outros. Durante a crise há o aparecimento de algumas reações físicas e psicológicas características, como: tensão no corpo, sudorese, taquicardia, mal-estar, dificuldade para respirar, sensação intensa de pânico e ansiedade.

Num primeiro momento, estresse não é doença, é um conjunto de sinais que o corpo apresenta, reagindo à determinadas circunstâncias. Trata-se de uma reposta fisiológica às pressões que sofremos em nosso dia a dia, podendo essas pressões terem origem no meio externo (família, trabalho, escola e outros grupos) ou mesmo no meio interno (cobranças da própria pessoa, quando é muito exigente e severa consigo mesma).

Quando os sinais do estresse se tornam muito intensos e prolongados, há alterações e modificações no ritmo natural do organismo que podem levar a desenvolver doenças. O estresse provoca insônia ou sono irregular, dores de cabeça, dores musculares, mudança no apetite, esgotamento físico, queda de cabelo, hipertensão arterial, má digestão, taquicardia, alergias, resfriados recorrentes, alterações na pele e sudorese.

São também sintomas do estresse: pensamentos obsessivos, preocupação excessiva, sinais de depressão, mau humor, falta de motivação, insatisfação, falhas de memória, nervosismo, medos, irritabilidade, impaciência, agressividade sem motivo, alta sensibilidade, ansiedade acentuada e isolamento.

O estresse gera desprazer e insatisfação. A fim de recuperar o equilíbrio do corpo e da mente, é necessário que a pessoa busque a ajuda de um psicólogo, preferencialmente, que trabalhe com hipnose, por ser uma terapia breve e focal, se comparada à outras terapias

O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é um transtorno de ansiedade. Ocorre quando a pessoa passa por alguma situação traumática em que tenha sido colocada em risco ou perigo. O indivíduo submetido ao TEPT desenvolve um quadro de evitação em relação ao acontecimento. Isso se dá porque ele sente como se estivesse experimentando a situação traumática outra vez. Ocorrem flashes com a presença de pensamentos invasivos e lembranças persistentes, sonhos e até pesadelos sobre o fato, levando o paciente a reviver a experiência traumática. Na verdade, ele fica preso à experiência traumática, como se tudo fosse acontecer novamente. Isso causa muito sofrimento físico, mental e principalmente emocional.

O estresse pós-traumático pode estar acompanhado de outros transtornos, tais como: a depressão e o pânico. As experiências mais comuns que podem levar o indivíduo a desenvolver um quadro de Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT), são: catástrofes da natureza, assaltos, sequestros, assassinatos, tortura, acidentes graves, situação de guerra, violência física, emocional ou sexual e, principalmente, os casos de abuso ou estupro. Recentemente, também tivemos muitos casos de TEPT, devido à pandemia da Covid-19.

A população das grandes metrópoles, vivenciam situações de muita violência urbana em seu dia a dia, e isso pode desencadear quadros de estresse pós-traumático. Mesmo aqueles que apenas presenciam o desespero de alguém, sofrendo agressão ou violência, já dispõem de conteúdo suficiente para desenvolver o TEPT.

A hipnose clínica é uma terapia breve e focal, bastante indicada nos casos de TEPT. Mesmo nos atendimentos on-line com a hipnose clínica, os resultados têm se mostrado tão eficientes quanto o atendimento presencial.

“A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, decorrente de lesão real ou potencial dos tecidos do organismo” (Goldenberg, 2005, p.9).

É uma experiência subjetiva que é sentida de forma singular, é um sinal de que há alguma coisa errada com o corpo ou com a mente. A mesma dor pode ser vivenciada por pessoas diferentes com intensidade e frequência diferentes.

Existem vários tipos de dor, existe a dor física causada por lesão nos tecidos, a dor emocional e a dor postural. Temos também os indivíduos que dormem em posição errada, e acordam doloridos. Além disso, cabe informar que a hipnose é indicada no tratamento de dores, sejam elas de qualquer origem, até mesmo nos casos de pacientes terminais de câncer.

Há também outras doenças com presença de muita dor, como por exemplo: a fibromialgia e a enxaqueca, para as quais não existe um exame que confirme a dor. Esses males, são os casos mais comuns a buscarem tratamento com hipnose. A avaliação dessas duas enfermidades é um diagnóstico clínico.

A hipnose também pode ser usada em pacientes que sofreram queimaduras, aqueles que passam pela hipnose ficam com menos cicatrizes e sofrem menos.

A dor emocional, muitas vezes, não tem uma localização no corpo, é um sentir intenso que se caracteriza como um sofrimento muito grande. Os pacientes com depressão, apresentam uma dor de origem subjetiva, essa dor é um sinal de que a pessoa está afetada emocionalmente e precisa de ajuda.

É nesse momento que podemos fazer a intervenção com hipnose clínica. Através da hipnose, pode-se investigar e tratar, tanto a dor de origem emocional, quanto a dor física.

A prática clínica comprova que o tratamento com hipnose nos pacientes que sofrem de dor tem sido bastante eficaz.

O tabagismo é reconhecido como uma doença epidêmica que causa dependência física, emocional e psicológica, semelhante ao que ocorre com o álcool, a cocaína e a heroína. Essa dependência, obriga os fumantes a inalarem mais de 4.720 substâncias tóxicas, além de 43 substâncias cancerígenas, desenvolvendo doenças respiratórias, cardíacas e o câncer. 200 mil pessoas morrem por ano em decorrência do fumo no Brasil. E o cigarro não é mais tolerado pela sociedade, pessoas que não fumam incomodam-se com os fumantes.

No tratamento com hipnose é fundamental que o paciente deseje parar de fumar. Esse desejo, mobiliza no paciente recursos internos, capazes de superar a dependência que durante tanto tempo lhe causou mal. Existem pacientes que respondem muito bem ao tratamento com hipnose para tabagismo em pouquíssimas sessões. São aqueles mais suscetíveis à hipnose, nesses casos, recebem, aceitam e internalizam as induções com mais eficácia.

Além de tratar o tabagismo a hipnose pode diminuir o nível de ansiedade, de estresse, e outras questões emocionais que estão relacionadas com o uso do cigarro, promovendo o equilíbrio e a qualidade de vida do indivíduo.

É importante lembrar que a dependência desse tipo de droga é violenta, portanto, ao se libertar do vício, evite experimentar o próximo cigarro. Com a hipnose é mais fácil dizer não ao vício.

A gagueira é classificada como transtorno comportamental e emocional, com início geralmente durante a infância ou adolescência. A hipnose tem apresentado excelentes resultados ajudando pacientes no tratamento da gagueira, também conhecida como tartamudez ou disfemia. A gagueira é uma dificuldade que não é incapacitante, grandes personalidades que sofrem ou sofreram dessa dificuldade são reconhecidas pelas suas aptidões e talento.

Além das questões genéticas existem outras causas para a gagueira: aquela que é aprendida ou a provocada por estresse pós-traumático (TEPT). Nos quadros mais graves de TEPT a pessoa pode até mesmo perder a fala. Não há cura para a gagueira genética até a presente data, no entanto, nas outras ocorrências de gagueira o tratamento é muito eficaz, e nos casos da gagueira genética a hipnose tem sido um poderoso recurso, capaz de minimizar seus efeitos e promover bem estar às pessoas acometidas por esse transtorno.

É muito comum que os pacientes com tartamudez se isolem, diminuindo assim suas possibilidades de relacionamento, pois, estar diante de outra pessoa pode ser, muitas vezes, uma situação de estresse, na qual, podem ocorrer: ansiedade, insegurança, desamparo, medo, sentimentos de menos valia, inferioridade e principalmente: baixa autoestima.

Há pessoas que apresentam tíques associados à gagueira, os tíques são movimentos involuntários e rápidos, eles podem ocorrer em várias partes do corpo, principalmente, na área da face, podem ser motores ou vocais. Tanto a gagueira quanto os tíques causam bastante sofrimento e desconforto. A hipnose é uma ferramenta que trata com muita eficácia os tíques, sendo relacionados ou não à gagueira e pode ajudar muito o paciente, principalmente, no que tange às questões emocionais, diminuindo a ansiedade, controlando o estresse, aumentando a autoconfiança, a segurança e melhorando, também, a autoestima.

A hipnose é uma arma poderosa para quem quer encontrar autoconfiança, concentração e autoestima, a fim de enfrentar a maratona de estudos e provas em busca do emprego dos sonhos. Muitos estão investindo nas técnicas de hipnose clínica para memorizar e assimilar conteúdos com mais eficácia.

A hipnose pode ajudar no controle do estresse e da ansiedade, durante o processo de estudos e dias de prova. O que caracteriza um bom concurseiro é a sua autodisciplina, constância, foco e persistência, mas mesmo para candidatos com esse perfil, é importante que estejam emocionalmente bem. A questão emocional é importante para qualquer atividade que realizamos em nossas vidas, por isso, é importante que o concurseiro esteja equilibrado, para realizar uma boa prova. Através das técnicas de hipnose, ele pode conquistar um estado de estabilidade para o dia tão esperado.

Há candidatos que sofrem de autossabotagem, são os que mesmo tendo um bom conhecimento da matéria, não acreditam que possam passar na prova. A hipnose pode ajudar nesses casos, investigando e tratando a origem desses pensamentos sabotadores ou crenças limitantes. Livre desses impedimentos, o candidato estará pronto para seguir pensando e confiando no seu potencial.

O método pode ajudar àqueles que estão desgastados por estarem há muitos anos tentando uma vaga sem sucesso. Geralmente, acabam se frustrando e, enfrentam obstáculos de fundo emocional para continuar na disputa. A hipnose pode tratar os bloqueios e dificuldades que impedem o candidato de fluir naturalmente em seu processo de estudos e durante a prova, e, assim, realizar o seu sonho! Depois que você passar na prova, sua vida certamente mudará para melhor!

Felicidade pressupõe um estado de plenitude acompanhado de bem- estar, sensações e emoções boas. A felicidade não é um sonho inatingível e pode ser experimentada diariamente. Protelar momentos felizes ou negá-los, pode indicar imaturidade emocional para vivenciar a felicidade.

A sua felicidade não precisa estar atrelada ao outro ou a coisas e objetos. O que vai nos deixar felizes ou não, é o significado que as experiências terão para nós.

A felicidade pode estar nas coisas mais simples do nosso cotidiano, como: valorizar um presente recebido, comemorar a vitória do seu time, ou até mesmo perceber que você se encontra com a mente calma e tranquila. Cada um precisa encontrar o seu próprio caminho.

Para sermos mais felizes precisamos sair da zona de conforto, se continuarmos a fazer as mesmas coisas, vamos obter os mesmos resultados. As mudanças são necessárias para nos impulsionar na vida e conquistarmos mais momentos de felicidade. Estar feliz o tempo todo é utópico, por mais feliz que você seja, não existe felicidade permanente, então, aproveite os bons momentos.

A nossa cultura valoriza os resultados, e não o processo. É comum a sociedade de consumo mensurar a felicidade de um indivíduo, através do seu poder de compra, isso não é um indicador confiável de felicidade. Não se iluda!

Ser feliz não quer dizer não ter problemas, não enfrentar dificuldades, mas, sermos capazes de perceber o mundo ao redor, desfrutando de momentos agradáveis. Obstáculos no caminho são normais. Tristeza todo mundo sente.

Pesquisas da Psicologia Positiva mostram que pessoas que exercitam a gratidão são mais felizes. Ter amigos, boas relações afetivas também ajudam a exercitar a felicidade. Valorize aqueles que o cercam. A felicidade é uma condição interna e há vários caminhos para uma vida mais saudável e feliz. Lembre-se: a melhor felicidade está no agora! Pois, é no agora que tudo acontece.